Ensaio de Pablo Landeo, 2do ciclo, sábados. Publicado com sua autorização. Bem-vindos os comentários.
Um dos grandes problemas que os latino–americanos, e demais países econômica y tecnologicamente dependentes, enfrentamos no contexto do mundo globalizado está associado com as marcas culturais de cada nação. Conhecemos que cada nação ter suas próprias manifestações culturais; a bem diz, formas de existência (idiossincrasia, folclore, religião, memória coletiva, etc.) que a diferença de outra; gerando–se a diversidade cultural fenômeno contrário à homogeneização, proposto pela globalização. Por isto acho que a diversidade cultural é muito importante porque contribui, a través das contradições, à solução dos problemas. São estas diferenças entre potências, como os Estados Unidos e a Rusia, hoje entre Japón e Estados Unidos, por exemplo, as que possibilitam o desarrolho da ciência y tecnologia; contudo, hoje a utilização apropriada ou não delas depende das políticas nacionais y suas pretensões econômicas.
Por outra parte, o desarrolho vertiginoso da ciência não resolve todavia problemas mundiais como o fome ou problemas da saúde. Particularmente esta última, associada à pobreza, é dia a dia mais resistente às medicinas e gera uma mortandade impressionante. Nesta parte de nosso comentário, nos perguntamos: para quem, ou a quem, serve a ciência? Ela não se acha ao servisse das povoações mais necessitadas. Também nos perguntamos, existirá para nós, lugar em nessa quimera chamada mundo globalizado? Não pereceremos vítimas da Lei da Seleção Natural? Umas perguntas finais são: que estamos fazendo nós para não perecer ou como ser cidadão do mundo sim sacrificar nossa identidade? Existe solução para este problema?
Pablo LANDEO MUÑOZ.
Quarta-feira, 22 de outubro de 2009.
Oi Lev, estive lembrando no artigo das previsões do futuro e meu opinião è a mesma, nossos paìses (latino-americanos) são interesantes e miuto atractivos por suas costumes, comidas tipicas, danças, arquitetura, cidades, as pessoas amàveis, trajes tipicos, etc.
ResponderExcluirNòs temos que insistir em o que somos, pois è verdade que as tecnologias ajudam a globalizarnos mais sempre demostrando tudo o que temos para dar.
Isso faze-nos diferentes e aos turistas, empresàrios, empresas,inversores adoram ter lugares com seus pontenciais bem fortes e desenrolados.
Por exemplo nosso paìs tem muito que oferecer para o mundo, como boas ideias de aplicações com alguns materiais para cidades com temperaturas dificieis (adobe, quincha, bambu, etc).
Eu sinceramente acho que um dos grandes problemas que enfrentamos não é as marcas culturais de cada nação, senão a compreensão do homem. Quem é o homem? Uma visão da dignidade do homem é fundamental para poder responder às distintas inquietudes expostas no artigo de Pablo.
ResponderExcluirPara começar é fundamental a diferença entre as distintas manifestações culturais, pois todos nós somos “filhos da nossa própria cultura”. Eu sou peruana e como tal minha maneira de pensar, sentir e atuar tem muitos matizes que não tem os brasileiros, estadunidenses ou japoneses. Conhecer nossa cultura é enriquecer nosso ser. Um caso muito triste é o dos Estados Unidos, que pela sua falta de historia é muito pobre culturalmente, realidade que pode ser facilmente comprovada na educação dos seus habitantes (o oposto disso vemos em paises europeus como, por ex, a Itália, ricos em cultura).
Sobre o desarrolho da ciência, é interessante ver como avança a técnica quando está separada da dignidade do ser humano, quando se ressalta a técnica pela técnica. Eu sou medico mais sou católica assim que eu tenho um conflito interior a respeito mas eu vou procurar ser muito honesta; obviamente não poderemos progredir, pois algumas vezes no fundo o que querem os “administradores” da técnica é crescer no seu conhecimento técnico e não salvar aos homens mais outras veces e muito laudável os esforços para encontrar cura a muitas enfermidades.Existe solução, sempre quando o homem valorizar sua própria identidade, inicialmente como ser humano, seguido da sua inserção cultural no país em que nasceu e onde cresceu.
No plano cultural, hoje, cresceram notavelmente as possibilidades de interacção das culturas, dando espaço a novas perspectivas de diálogo intercultural,no entanto, não se deve descurar o facto de que esta aumentada transacção de intercâmbios culturais traz consigo um duplo perigo.Primeiro, nota-se um ecletismo cultural assumido muitas vezes sem discernimento:as culturas são simplesmente postas lado a lado,vistas como substancialmente equivalentes e intercambiáveis umas com as outras. Isto favorece a cedência a um relativismo que não ajuda o verdadeiro diálogo intercultural; no plano social, o relativismo cultural faz com que os grupos culturais se juntem ou convivam, mas separados, sem autêntico diálogo e sem verdadeira integração. Depois, temos o perigo oposto que é constituído pelo nivelamento cultural e a homogeneização dos comportamentos e estilos de vida. Assim perde-se o significado profundo da cultura das diversas nações,tradições dos vários povos,e a pessoa se confronta com as questões fundamentais da existencia.
Em muitos países pobres, continua uma insegurança extrema de vida,que deriva da carência de alimentação.Além disso,eliminar a fome no mundo tornou-se, na era da globalização, também um objectivo a alcançar para preservar a paz e a subsistência da terra. A fome não depende tanto de uma escassez material, como sobretudo da escassez de recursos sociais, o mais importante dos quais é de natureza institucional; isto é, falta um sistema de instituições económicas que seja capaz de garantir um acesso adequado, do ponto de vista nutricional, à alimentação e à água e também de enfrentar as carências relacionadas com as necessidades primárias e com a emergência de crises alimentares provocadas por causas naturais ou pela irresponsabilidade política. Os direitos à alimentação e à água revestem um papel importante para a consecução de outros direitos, a começar pelo direito primário à vida. Por isso, é necessária a maturação duma consciência solidária que considere a alimentação e o acesso à água como direitos universais de todo homem.
Carmen Bautista.