terça-feira, 30 de março de 2010

UMA PEQUENA REFLEXÃO SOBRE ÉTICA NA INTERNET

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/manual-do-executivo-ingenuo/

Por Adriano Silva.

Alguns dados interessantes sobre o uso de internet no Brasil que talvez você não tenha na ponta da língua: há mais de 700 000 blogs no país e 51% dos 67 milhões de internautas brasileiras buscam informação e tomam decisões a partir do que lêem em blogs. (Viva! Além de ser blogueiro da Exame, com o maior orgulho, eu sou o publisher de dois blogs: o Gizmodo, para loucos por tecnologia, e o Jalopnik, para loucos por carro.) Mais: o Orkut tem 27 milhões de usuários no Brasil. Sendo que somente o Colheita Feliz, um aplicativo do Orkut semelhante ao Farmville (uma das febres do Facebook), mantém nada menos que 21,6 milhões de brasileiros plugados – o que é bem mais do que a soma dos usuários do Facebook (8 milhões) e do Twitter (8,8 milhões) no país… E ainda: o Brasil responde pelo maior número de page views em redes sociais entre todos os países. Os usuários brasileiros são também os que mais postam vídeos na internet. Eis a tremenda importância e a crescente relevância das chamadas mídias sociais, que, na acepção corrente, como você sabe, são a soma da blogosfera com as redes sociais: Facebook, Orkut e cia.

Um dos pontos mais interessante nessa nova fronteira da indústria da mídia é o relacionamento dos anunciantes com blogs – que estão se transformando rapidamente em veículos para lá de importantes. A grande questão é a seguinte: quase nenhuma empresa imagina que ao comprar um pacote de mídia na Veja, por exemplo, a maior e mais influente revista mensal do Brasil, vá ganhar algumas matérias “favoráveis” na revista. E o leitor de Veja costuma ter a certeza de que as coberturas editoriais de Veja, alinhadas ou não com o que ele pensa, tenham qualquer influencia “comercial”.

No ambiente de blogs, infelizmente, estimulados talvez pela relativa imaturidade do meio, os relacionamentos ainda não são nem tão claros nem tão respeitosos. Ainda há marcas que esperam contrapartida “editorial” de um blog por conta de um investimento “comercial”. Não importa que esse blog seja um veículo influente – e que essa influência, que é o que no fundo interessa à marca, decorra exatamente da sua independência editorial.

Blogs relevantes e sérios vivem isso com alguma frequência: deixam de receber campanhas por conta de alguns reviews eventualmente negativos que fazem de alguns produtos de determinada marca. Entram até mesmo no black list de PR de determinadas empresas – deixando inclusive de receber releases! – por conta de sua independência. A pergunta que faço é: se a Veja não sofre esse tipo de pressão direta, por que sofrem os blogueiros? E eu mesmo respondo: porque os blogs, mesmo os maiores e mais estruturados, ainda são menores e mais vulneráveis em termos financeiros do que os grandes veículos offline. Ou seja: no final das contas, se trata de um calculado exercício de abuso de poder econômico. Quem souber resistir a esse assédio vai colher os frutos da credibilidade – um negócio sem preço e difícil pacas de construir. Quem imaginar que conseguirá alguma coisa com táticas desse tipo certamente não irá longe.

O duro é perceber que na blogofera há coisa ainda pior: posts “comprados”. É quando o blogueiro recebe da empresa o texto que vai depois assinar como se fosse seu. Isso chama-se traição do veículo ao leitor – ou usuário, telespectador, ouvinte. É quando você vende a sua isenção, a sua opinião e, portanto, a sua alma como produtor de conteúdo. Isso significa romper a mais sagrada das relações para um veículo: a confiança da audiência – que é precisamente o que lhe dá sustentação e coisa que deveria ser defendida à bala. Independente do maior ou menor drama de consciência que um blogueiro corrupto e que uma empresa corruptora possam sentir, está em curso mundo afora, inclusive aqui no Brasil, uma discussão sobre sanções penais e financeiras a essa prática.

De minha experiência à frente de dois veículos de internet, somada às minhas passagens pela mídia impressa e pela mídia eletrônica, concluo que só há uma forma correta de subir um post patrocinado ou post pago: avisando ao usuário quem é que está falando com ele naquele momento. No mundo offline, isso seria o equivalente dos informes publicitários especiais. O mundo offline, aliás, onde habitam nossos irmãos mais velhos, tem muito a nos ensinar. Quem atua na internet tem a tendência de tentar sepultar o mais rápido possível a experiência do mundo dos tijolos – mas há ali muitas lições de como fazer e como não fazer que são muito úteis e urgentemente necessárias nessa novíssimo mundo online.

Nunca é demais refletir um pouco mais sobre essas questões que são para lá de relevantes para quem vê a internet como a sua casa e não como a casa da Mãe Joana. Esse é definitivamente o meu caso.

8 CONSEJOS PARA HACER NEGOCIOS CON BRASIL

Tomado de www.semanaeconomica.com

Por Daniel Collantes y Rafael Lanfranco
30 de Marzo de 2010

Primero fue China, luego Canadá y ahora -en esta serie de publicaciones con tips para hacer negocios- pasamos a Brasil, otro de los importantes mercados con los que el país estrecha relaciones comerciales.

La importancia del vecino del este es crucial: Apex Brasil predice que el intercambio comercial entre los dos países llegará este año a US$3,300 millones, 2% más que en el 2009. Ambas serían las economías que más crecerán en Latinoamérica en el 2010, de acuerdo con diversas agencias, con resultados por encima del 5%. Además, se están cerrando negociaciones entre los dos países para un acuerdo de integración energética, y está prevista la culminación de las carreteras Interoceánicas Norte y Sur para el 2011.

Asimismo, Brasil tiene un PBI que representa la mitad del sudamericano y su territorio constituye el décimo mayor complejo comercial del mundo, lo que trae un gran potencial de negocios para sectores como agroindustria, textiles, pesca, acuicultura, joyería y artesanía.

Para entender cómo sacar mejor provecho de las oportunidades de negocios con Brasil, SEMANAeconomica.com conversó con Paulo Pantigoso, socio de consultoría de Ernst & Young, César Bonamigo, jefe del Sector Económico y Promoción Comercial de la Embajada de Brasil y Javier Martínez, jefe de la Oficina Comercial de la Cámara Binacional de Comercio e Integración Perú Brasil - CAPEBRAS.


1. No se deje engañar por la “festividad” carioca. “El negociador brasileño, si bien pudiera aparentar facilidad de llegada y calidez inicial mayor que el promedio, normalmente es una persona con un nivel de instrucción, cultura y aprecio de ciertos rigores. Por ello conviene ceñirse a un esmerado cuidado de la puntualidad de inicio de las reuniones, a un escrupuloso respeto a las fechas pactadas, a una esmerada elaboración de la información de contraparte que se solicite”, señala Paulo Pantigoso. No dejarse engañar por ese aparente estilo desenfadado, alegre y optimista de ir negociando los temas de negocios (el "jeitinho brasileiro"). El ejecutivo es directo y claro, prefiere hacer que las cosas ocurran ("fazer que as coisas aconteçam"), en este caso que las negociaciones avancen y se concreten. Así, hay ocasiones en que los negocios pueden cerrarse en 20 a 30 minutos. Business are business…

2. Hablar portugués ayuda, pero no hablarlo no impide. Las negociaciones se deben realizar, de preferencia, en su idioma (portugués), debido a que eso permite dejar una buena impresión. Sin embargo, un español sencillo también sirve. El brasileño disfruta comunicarse en lo que él mismo define como "portuñol", mezcla a su manera de portugués con el español.

3. Tratar con el dueño del circo. Como la mayoría de hombres de negocio, el ejecutivo brasileño prefiere tratar con el mismo encargado de la empresa; con quien tenga poder de decisión y un conocimiento total y los límites de ésta. Asimismo, “es necesario que para las reuniones exista equiparidad de cargos entre las partes convocadas debido a que los brasileños son bastante jerárquicos”, señala Javier Martínez. Por su parte, Bonamigo hace una importante aclaración: “Que no sorprenda que una mujer presida su mesa de negocios, pues por lo general las brasileñas son grandes negociadoras” señala.

4. Cuándo y dónde negociar: La peor fecha para negociar es a inicios de año, en enero y febrero, pues es fecha de carnavales. Lo mismo ocurre con las fechas de los mundiales de fútbol, en las que Brasil es un participante obligatorio. En otros momentos, los brasileños pueden cerrar negociaciones tanto en restaurantes u oficinas, siendo esto último más recomendable por la formalidad que representa. Durante la ronda de negociación, la mayoría de costumbres de “etiqueta” peruanas son similares a las brasileñas; sin embargo, como en el caso de China, “es preferible no tocar temas políticos, ya que debido a la pluriculturalidad puede existir cierto arraigo cultural y nacionalista”, señala Javier Martínez.

5. El tamaño sí importa: El Perú tiene oportunidad de negociar con distintos niveles de empresa, pero hay que tomar en cuenta los tamaños. Así, si una pequeña empresa peruana tiene entre 5 y 10 personas, en Brasil pueden encajar en el mismo término con un mínimo de 80 a 100 trabajadores. Estas empresas en su mayoría son exportadoras, debido a que las que se consideran grandes generalmente invierten en el país. Ejemplos de estas últimas son Andrade Gutierrez, Quiroz Galvao, Odebrecht, o Electrobras. Así que al momento de negociar, no vale subestimar una empresa por su tamaño ni tampoco la formación y capacidad de sus ejecutivos. Por lo general, el perfil del que está en una empresa brasileña grande es muy parecido al de quien está en una pequeña.

6.- Somos hermanos latinoamericanos: El gobierno brasileño intenta mejorar la balanza comercial con los países latinoamericanos, por lo cual ha creado un programa de Sustitución Competitiva de Importaciones que da prioridad a importaciones de Sudamérica, cuando estos productos son tan competitivos en la relación calidad-precio con EEUU y la Unión Europea. Todos los años, CAPEBRAS realiza una conferencia “Cómo exportar a Brasil” en el que su gobierno envía a funcionarios de diferentes áreas para explicar mejor las posibles trabas y los certificados necesarios.

7.- Ciudad de Dios: Como en el Perú, los Estados Federados (como las regiones peruanas) que poseen un mayor crecimiento y nivel industrial están en la costa, principalmente en la costa sur. Así, la mayoría de negocios se cerrará en São Paulo, el centro de negocios por excelencia, donde está la mayor parte de la industria brasileña. Allí está la FIES, el gremio industrial más importante, probablemente a nivel sudamericano, ya que agrupa más de 130,000 empresas industriales. Sin embargo, debido a las Interoceánicas Norte y Sur, el comercio fronterizo será mayor a nivel regional; resaltan así estados como Manaos, limítrofe con Loreto, por el norte (zona franca y donde se produce la mayoría de artículos electrónicos que se consumen en el país), y por el sur, Acre y Rondônia, limítrofes con las regiones peruanas de Ucayali y Madre de Dios.

8.- Como se ha hecho usual en esta serie de artículos, en nuestro octavo consejo lo invitamos a compartir con nosotros su experiencia de negocios con Brasil.

domingo, 21 de março de 2010

OS DESASTRES SÃO NATURAIS?

Apenas uma reflexão sobre estes momentos em que sabemos que nossas vidas estão ameaçadas pela força da natureza.

No Peru, que sempre ficou sujeito a fenômenos naturais como terremotos, inundações, ¨heladas¨, secas, “huaycos ” e “El Niño”, que causam grandes perdas ao país, devemos entender a necessidade de gerar uma cultura de prevenção de desastres. Porque os desastres “naturais” são provocados pela própria população, por falta, justamente, dessa cultura.

Para começar, o Peru é localizado numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo e tem uma complexa orografia. Em muitos lugares do país, construímos á beira dos rios, das estradas interestaduais, ao pé das montanhas e nelas mesmas. Construímos deficientemente, sem supervisão profissional, sem tecnologia adequada, desrespeitando os regulamentos urbanos; tugurizamos cidades, desmatamos áreas verdes, exploramos descontroladamente recursos naturais etc. Soma a isso autoridades “cegas” e desimportadas, expansão urbana sem planejamento, falta de consciência do perigo, ausência de uma cultura de prevenção de desastres e a despreparação para enfrentar o impacto na economia: desabastecimento alimentário, empobrecimento, migração, etc.

O que estamos construindo? Vulnerabilidade. Podemo-nos dar ao luxo de reconstruir-nos a cada vez que acontecer um desastre? Os desastres não são naturais, são construção social.

Algumas instituições públicas e privadas vem trabalhando, junto à população e autoridades, a gestão e prevenção de desastres através de ensaios de laboratório para materiais de construção, incorporação de tecnologia sismo-resistente nas construções rurais, ordenamento territorial em algumas províncias, mapas de perigo, cuidado da água, etc.

Acho que foi o ministro do Ambiente que declarou que “por cada sol investido na prevenção de desastres, 10 não se gastarão na reconstrução”. O que é que cada um de nós vai fazer?



P.D. Aproveito o espaço para compartilhar estas dicas:

Prevenção contra terremoto:
http://elcomercio.pe/noticia/449990/que-sismo-no-nos-coja-desprevenidos

Kit de supervivência:
http://elcomercio.pe/noticia/450012/mochila-que-puede-salvarnos-ante-terremoto

domingo, 7 de março de 2010

8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Segunda-feira 8 de maarço comemora-se o Dia Internacional da Mulher. Sabe a historia por trás desta data?

Em 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte-americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve¹.

Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs² morreram carbonizadas.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca
, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem às mulheres que morreram na fábrica nova-iorquina. Mas foi apenas em 1975, através de um decreto, que a data foi oficializada pela ONU.


Reflexão: O que significa o dia internacional da mulher atualmente? Ela vive a mesma situação em todos os países? Quais são suuas principais conquistas nos últimos tempos? O que lhe falta por conquistar?


¹Greve = Recusa, resultante de acordo, de operários, estudantes, funcionários, etc., a trabalhar ou a comparecer onde o dever os chama até que sejam atendidos em certas reivindicações.
²Tecelã = mulher que tece ou trabalha em teares.

vídeos históricos de mulheres que se destacaram em suas áreas:
http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL1517766-17856,00-CONFIRA+VIDEOS+HISTORICOS+DE+MULHERES+QUE+SE+DESTACARAM+EM+SUAS+AREAS.html

MAIS MÚSICA GENTE...

Mais alimento para nosso espírito, mais água para nossa sede, mais arrepio para nossa pele.
Fabiana Cozza, (34, SP, formada em Jornalismo e estudiosa do canto popular), Valéria Sattamini (38, RJ, formada em Administração de Empresas, ex-funcionária de banco), Uliana Dias (36, Ribeirão Preto, formada em Ciências Sociais e estudosa da música popular) e Vanessa Bumagny (39, SP, ex-cantora lírica, atriz e músico). Senta e escuta.

"Isto sim é Samba Blim!" Valeria Sattamini
http://www.youtube.com/watch?v=G2Z5KXs3LMw

Uliana, Eribêra, Nosso rio.
http://www.youtube.com/watch?v=M65gRhLzQLk

ARIDO Vanessa Bumagny
http://www.youtube.com/watch?v=IpqOEKhdrcg

Fabiana Cozza - Me Deixa Em Paz
http://www.youtube.com/watch?v=tF4E02GNZJs